Gaita de fole, alaúde, saltério
de arco, kantele, percussão e canto antigo chamam atenção do público por não
serem usados nos praticas musicais da atualidade.
No
segundo dia de apresentações do Encontro com a Música Clássica, realizado pelo
Governo do Estado de Mato Grosso do Sul, por meio da Secretaria Estadual de
Cultura, Turismo, Empreendedorismo e Inovação e Fundação Estadual de Cultura em
parceria com a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, uma das atrações é o
grupo Illvminata, de Curitiba (PR).
De
acordo com a mezzo-soprano, Daniele Oliveira, diretora do grupo, a prática da
música medieval nos dias atuais gera um rico processo de aprendizagem, pois
aborda técnicas, instrumentos e repertórios que não costumam ser empregados com
tanta frequência e por estar tão distante das práticas musicais atuais, e com
poucos grupos dedicando-se a ela, traz consigo a possibilidade dos músicos
pesquisarem manuscritos das partituras e textos sobre as maneiras de se tocar.
Dessa forma, as possibilidades de interpretação são uma grande marca da música
antiga.
Grupo de Curitiba (PR) dedica-se a pesquisa de musica antiga |
O
Illvminata busca resgatar essa prática de repertório, promovendo o entrosamento
entre músicos profissionais e amadores, além de combinar suas experiências
musicais, assim como de pesquisa. Músicos experientes como Thomas Jucksh
(Camerata Antiqua de Curitiba), Carlos Simas (Gaiteiros de Lume/Thunder
Kelt/Clan McNorse) e Mateus Sokolowski (Mandala Folk) formam o Illvminata.
Instrumentos
antigos também chamam a atenção do público por sua sonoridade e forma não
conhecidas, dentre eles estão a viola da gamba, gaita de foles, harpas,
flautas, alaúde, saltério de arco e kantele.
Nessa
mesma noite também se apresenta a Camerata do Viver Bem – do Grupo de Incentivo
à Cidadania Viver Bem e Jardel Vinicius Tartati, com o Show Fronteiras.
Serviço: O Illvminata se apresenta no
dia 27 de outubro em Campo Grande, às 20 horas, no Teatro Glauce Rocha e no dia
28, às 19h30, em Bonito, na Paróquia São Pedro Apóstolo, rua Cel. Nelson Felício, 767 – Centro.
Entrada Gratuita.
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